segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

PAVOR

Escondia uma graça em
Vasos e artérias que se dilatam
Espiava travessuras e
O pavor das vidas o alimentava

Estranha maldita condecendencia astral
O sangue VIAJA em todas as veias
Livre estupida e suave carne
Queima no caldeirão de todas as vontades

Na breve fragrancia de prazer repentino
O vazio das tardes escoando por todas as mãos
Torpe, o idiota se deleita com injurias
Afogando-se em tantalos

Os vagidos da besta ainda ressoam
Torturando seus extremos em cantos de dor
Os piorers delitos já não o condenam

                                                                                         JUCA FORTES   MAGNUS LANGBECKER