Álvaro Henrique Leoni
O Necrochorume nada mais é do que um processo de decomposição de um ser vivo, que ao todo leva em média 2 anos e meio e que acarreta a formação de um estado líquido. Essa substância é eliminada durante um ano após o sepultamento.
O necrochorume é um escoamento viscoso, com coloração acinzentada, cuja composição é 60% de água, 30% de sais minerais e 10% de substâncias orgânicas, duas delas altamente tóxicas, a putrescina e a cadaverina, que com precipitação em forma de chuva, atinge o lençol freático
Cada quilo de massa corpórea gera 0,6 litro do líquido, que pode ficar ainda mais ameaçador ao meio ambiente quando acrescido dos adereços de caixões e químicas utilizadas para embalsamar o corpo. Por ser de fácil absorção, é um dos principais poluentes do solo.
O sepultamento ou enterramento dos corpos humanos parece remontar a milhares de anos, porém, hoje com uma população mundial perto de 6,8 bilhões de habitantes esse problema vem se agravando.
Além das pessoas existem a animais que muitas vezes são enterrados sem nenhuma preocupação e acabam contribuindo para tal problema.
De acordo com pesquisa realizada em 600 cemitérios do Brasil — 75% municipal e 25% particular —, pelo geólogo Leziro Marques Silva, , de 15% a 20% dos locais apresentam subsolo contaminado pelo necrochorume.
Desde 2003, no Brasil, há uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que dispõe sobre o licenciamento ambiental de cemitérios horizontais e verticais. Em 2006 foi acrescentada a proibição de cemitérios em Áreas de Proteção Permanente, mas não é obrigatória a reconstrução dos cemitérios já existentes.
O necrochorume é um escoamento viscoso, com coloração acinzentada, cuja composição é 60% de água, 30% de sais minerais e 10% de substâncias orgânicas, duas delas altamente tóxicas, a putrescina e a cadaverina, que com precipitação em forma de chuva, atinge o lençol freático
Cada quilo de massa corpórea gera 0,6 litro do líquido, que pode ficar ainda mais ameaçador ao meio ambiente quando acrescido dos adereços de caixões e químicas utilizadas para embalsamar o corpo. Por ser de fácil absorção, é um dos principais poluentes do solo.
O sepultamento ou enterramento dos corpos humanos parece remontar a milhares de anos, porém, hoje com uma população mundial perto de 6,8 bilhões de habitantes esse problema vem se agravando.
Além das pessoas existem a animais que muitas vezes são enterrados sem nenhuma preocupação e acabam contribuindo para tal problema.
De acordo com pesquisa realizada em 600 cemitérios do Brasil — 75% municipal e 25% particular —, pelo geólogo Leziro Marques Silva, , de 15% a 20% dos locais apresentam subsolo contaminado pelo necrochorume.
Desde 2003, no Brasil, há uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que dispõe sobre o licenciamento ambiental de cemitérios horizontais e verticais. Em 2006 foi acrescentada a proibição de cemitérios em Áreas de Proteção Permanente, mas não é obrigatória a reconstrução dos cemitérios já existentes.
http://www.semarh.df.gov.br/sites/300/379/00001249.pdf
http://variasreticencias.blogspot.com/2009/04/necrochorume-uma-verdadeira-ameaca.html
http://noticias.ambientebrasil.com.br/artigos/2006/03/21/23638-os-cemiterios-e-o-ambiente.html
Álvaro Henrique Leoni é professor de Geografia do D’Incao Instituto de Ensino